Em 1969, Joyce era uma jovem revelação, porém respeitada tanto por veteranos como Tom Jobim e Vinicius de Moraes, como pela geração contemporânea de novas promessas da MPB. A cantora tinha liberdade artística do seu selo e logo na estreia pela Philips, lançada no ano anterior, havia revolucionado a indústria do disco no país ao cantar trechos como “eu não dou pra essa vida burguesa”, “ferindo o meu orgulho de mulher”, “tem um homem lá na ponte que é capitão / prende a gente sem cuidado e nem compaixão” e “se eu quisesse arranjar um marido / não tinha escolhido de te adorar / ia ser mais castigo que prêmio / um homem boêmio pra eu sustentar”. 

Na contracapa de Encontro Marcado, seu segundo álbum, ela escreveu: “O encontro comigo — gravei músicas que eu fiz e que eu gostaria de ter feito”. De material autoral havia “Copacabana, velha de guerra”, “Preparando um luminoso”, “Pra saber de nada” e a faixa título. Do material que ela gostaria de ter feito estavam versões de “Adam, Adam” (Domínio Público), “Bom dia” (de Gilberto Gil e Nana Caymmi), “Asa branca” (de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Longe do tempo” (de Danilo Caymmi e João Carlos Pádua), “A saudade que mata a gente” (de Antônio Almeida e João de Barro) e duas composições de seu primeiro marido, Nelson Angelo: “Como vai, vai bem?” e “Caminho pro sol”. 

Como sua criadora bem definiu, Encontro Marcado “é a abertura e a descoberta de que tudo isso é uma coisa só, porque uma só sou eu, e é uma só a minha maneira de dizer; a satisfação de ver que o disco podia ser como eu queria, claro, limpo, jovem e maduro, sem nada pela frente que impedisse o nosso trabalho e a nossa intenção”. Este importante álbum é também parte de uma busca contínua e incessante pela independência feminina dentro da música brasileira.

Esta edição Rocinante/Três Selos é em vinil preto 180g e inclui envelope com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.

 

•⁠ ⁠LP preto 180g*

•⁠ Capa simples

•⁠ ⁠Texto inédito do jornalista Bento Araujo

•⁠ Envelope impresso com letras

•⁠ Obi

 

*A cor do disco está sujeita a oscilações devido ao processo de fabricação

**Imagens meramente ilustrativas

 

Tracklist

 

Lado A

A1. Adam, Adam (2:03)

A2. Encontro marcado (2:30)

A3. Bom dia (2:33)

A4. Copacabana, velha de guerra (3:19)

A5. Como vai, vai bem? (1:41)

A6. Asa branca (2:14)

 

Lado B

B1. Longe do tempo (2:21)

B2. A saudade mata a gente (2:06)

B3. Preparando um luminoso (2:06)

B4. Pra saber de nada (2:42)

B5. Caminho pro sol (2:01)

LP Joyce - Encontro Marcado

R$235,00
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Em 1969, Joyce era uma jovem revelação, porém respeitada tanto por veteranos como Tom Jobim e Vinicius de Moraes, como pela geração contemporânea de novas promessas da MPB. A cantora tinha liberdade artística do seu selo e logo na estreia pela Philips, lançada no ano anterior, havia revolucionado a indústria do disco no país ao cantar trechos como “eu não dou pra essa vida burguesa”, “ferindo o meu orgulho de mulher”, “tem um homem lá na ponte que é capitão / prende a gente sem cuidado e nem compaixão” e “se eu quisesse arranjar um marido / não tinha escolhido de te adorar / ia ser mais castigo que prêmio / um homem boêmio pra eu sustentar”. 

Na contracapa de Encontro Marcado, seu segundo álbum, ela escreveu: “O encontro comigo — gravei músicas que eu fiz e que eu gostaria de ter feito”. De material autoral havia “Copacabana, velha de guerra”, “Preparando um luminoso”, “Pra saber de nada” e a faixa título. Do material que ela gostaria de ter feito estavam versões de “Adam, Adam” (Domínio Público), “Bom dia” (de Gilberto Gil e Nana Caymmi), “Asa branca” (de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Longe do tempo” (de Danilo Caymmi e João Carlos Pádua), “A saudade que mata a gente” (de Antônio Almeida e João de Barro) e duas composições de seu primeiro marido, Nelson Angelo: “Como vai, vai bem?” e “Caminho pro sol”. 

Como sua criadora bem definiu, Encontro Marcado “é a abertura e a descoberta de que tudo isso é uma coisa só, porque uma só sou eu, e é uma só a minha maneira de dizer; a satisfação de ver que o disco podia ser como eu queria, claro, limpo, jovem e maduro, sem nada pela frente que impedisse o nosso trabalho e a nossa intenção”. Este importante álbum é também parte de uma busca contínua e incessante pela independência feminina dentro da música brasileira.

Esta edição Rocinante/Três Selos é em vinil preto 180g e inclui envelope com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.

 

•⁠ ⁠LP preto 180g*

•⁠ Capa simples

•⁠ ⁠Texto inédito do jornalista Bento Araujo

•⁠ Envelope impresso com letras

•⁠ Obi

 

*A cor do disco está sujeita a oscilações devido ao processo de fabricação

**Imagens meramente ilustrativas

 

Tracklist

 

Lado A

A1. Adam, Adam (2:03)

A2. Encontro marcado (2:30)

A3. Bom dia (2:33)

A4. Copacabana, velha de guerra (3:19)

A5. Como vai, vai bem? (1:41)

A6. Asa branca (2:14)

 

Lado B

B1. Longe do tempo (2:21)

B2. A saudade mata a gente (2:06)

B3. Preparando um luminoso (2:06)

B4. Pra saber de nada (2:42)

B5. Caminho pro sol (2:01)