Depois de aparecer na primeira edição do festival Abertura defendendo “Vou Danado pra Catende”, Alceu Valença despontava como o capitão da espaçonave que partiria do Nordeste para sobrevoar o Brasil e, mais tarde, o mundo.
O show que Alceu criou com Guto Graça Mello, também batizado como Vou Danado pra Catende, foi um dos grandes espetáculos da música jovem brasileira dos anos 70, correndo todo o Brasil. Foi Guto quem decidiu registrar a derradeira apresentação da temporada no teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, num emblemático domingo, 7 de setembro de 1975. Nos camarins, antes do show e da gravação, Alceu recebeu a notícia de que o parceiro Geraldo Azevedo havia sido preso naquela tarde por agentes da repressão militar.
Vivo! foi lançado em março de 1976, quando discos registrados ao vivo ainda não eram uma constante na música brasileira, salvo alguns registros de Gal Costa, Gil e Caetano. “Senhoras e senhores, meu cordial boa noite!”, dizia Alceu na abertura do show e do LP. A redoma que o pernambucano deseja destruir, a barreira entre artista e público, estava com os minutos contados. A imprensa não cansou de elogiar Vivo!, que pintou em luxuosa capa dupla, com imagens capturadas por um dos grandes fotógrafos do período: Mário Luiz Thompson.
O “som universal com vivência nordestina" de Alceu Valença sazonou-se em Vivo!, trilha sonora irrefutável de uma performance intensa, energética, enigmática e contestadora. A música contemporânea pernambucana estava criada e finalmente apresentada ao mundo.
Esta edição Rocinante/Três Selos é em vinil preto 180g e inclui capa dupla, envelope com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.
• LP preto 180g*
• Capa Gatefold
• Texto inédito do jornalista Bento Araujo
• Envelope impresso com letras
• Obi
• Poster
*A cor do disco está sujeita a oscilações devido ao processo de fabricação
**Imagens meramente ilustrativas
Tracklist
Lado A
A1. O casamento da raposa com o rouxinol (Alceu Valença) 6:07
A2. Descida da ladeira (Alceu Valença) 5:06
A3. Edipiana nº 1 (Alceu Valença, Geraldo Azevedo) 4:52
A4. Você pensa (Alceu Valença) 3:22
Lado B
B1. Punhal de prata (Alceu Valença) 7:02
B2. Pontos cardeais (Alceu Valença) 4:22
B3. Papagaio do futuro (Alceu Valença) 5:41
B4. Sol e chuva (Alceu Valença) 4:35
LP Alceu Valença - Vivo!
Depois de aparecer na primeira edição do festival Abertura defendendo “Vou Danado pra Catende”, Alceu Valença despontava como o capitão da espaçonave que partiria do Nordeste para sobrevoar o Brasil e, mais tarde, o mundo.
O show que Alceu criou com Guto Graça Mello, também batizado como Vou Danado pra Catende, foi um dos grandes espetáculos da música jovem brasileira dos anos 70, correndo todo o Brasil. Foi Guto quem decidiu registrar a derradeira apresentação da temporada no teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, num emblemático domingo, 7 de setembro de 1975. Nos camarins, antes do show e da gravação, Alceu recebeu a notícia de que o parceiro Geraldo Azevedo havia sido preso naquela tarde por agentes da repressão militar.
Vivo! foi lançado em março de 1976, quando discos registrados ao vivo ainda não eram uma constante na música brasileira, salvo alguns registros de Gal Costa, Gil e Caetano. “Senhoras e senhores, meu cordial boa noite!”, dizia Alceu na abertura do show e do LP. A redoma que o pernambucano deseja destruir, a barreira entre artista e público, estava com os minutos contados. A imprensa não cansou de elogiar Vivo!, que pintou em luxuosa capa dupla, com imagens capturadas por um dos grandes fotógrafos do período: Mário Luiz Thompson.
O “som universal com vivência nordestina" de Alceu Valença sazonou-se em Vivo!, trilha sonora irrefutável de uma performance intensa, energética, enigmática e contestadora. A música contemporânea pernambucana estava criada e finalmente apresentada ao mundo.
Esta edição Rocinante/Três Selos é em vinil preto 180g e inclui capa dupla, envelope com letras e texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.
• LP preto 180g*
• Capa Gatefold
• Texto inédito do jornalista Bento Araujo
• Envelope impresso com letras
• Obi
• Poster
*A cor do disco está sujeita a oscilações devido ao processo de fabricação
**Imagens meramente ilustrativas
Tracklist
Lado A
A1. O casamento da raposa com o rouxinol (Alceu Valença) 6:07
A2. Descida da ladeira (Alceu Valença) 5:06
A3. Edipiana nº 1 (Alceu Valença, Geraldo Azevedo) 4:52
A4. Você pensa (Alceu Valença) 3:22
Lado B
B1. Punhal de prata (Alceu Valença) 7:02
B2. Pontos cardeais (Alceu Valença) 4:22
B3. Papagaio do futuro (Alceu Valença) 5:41
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