À época do Regime Militar no Brasil, prendiam-se não só pessoas, mas também palavras e ideias. Foi assim que 'Maria Bethânia - guerreira guerrilha', livro de Reynaldo Jardim, publicado originalmente em 28 de novembro de 1968, foi recolhido das livrarias pelo AI-5, 15 dias depois de lançado. Seus cinco mil exemplares foram confiscados e queimados. 'Maria Bethânia - guerreira guerrilha' - relançado agora pela Debê Produções - é um longo poema, que reúne o vigor da criatividade de Reynaldo Jardim e a potência artística de Maria Bethânia. Concebido pelo autor como uma polifonia coral acompanhada de tambores, o livro é uma ode heroica e que tem um cuidado com o trabalho tipográfico, por usar frases com diferentes estilos de fontes. Em sua nova edição, organizada pelo produtor e diretor Marcio Debellian e o jornalista e poeta Ramon Mello, o livro teve o seu formato, de 36,5cm X 18cm, mantido. Além do poema de Reynaldo, o livro traz prefácio do professor da PUC-Rio Júlio Diniz e uma pesquisa da recepção crítica por meio de artigos publicados na década de 1960.

Livro Maria Bethânia - Guerreira Guerrilha - 2ª Ed. 2011

R$119,90
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À época do Regime Militar no Brasil, prendiam-se não só pessoas, mas também palavras e ideias. Foi assim que 'Maria Bethânia - guerreira guerrilha', livro de Reynaldo Jardim, publicado originalmente em 28 de novembro de 1968, foi recolhido das livrarias pelo AI-5, 15 dias depois de lançado. Seus cinco mil exemplares foram confiscados e queimados. 'Maria Bethânia - guerreira guerrilha' - relançado agora pela Debê Produções - é um longo poema, que reúne o vigor da criatividade de Reynaldo Jardim e a potência artística de Maria Bethânia. Concebido pelo autor como uma polifonia coral acompanhada de tambores, o livro é uma ode heroica e que tem um cuidado com o trabalho tipográfico, por usar frases com diferentes estilos de fontes. Em sua nova edição, organizada pelo produtor e diretor Marcio Debellian e o jornalista e poeta Ramon Mello, o livro teve o seu formato, de 36,5cm X 18cm, mantido. Além do poema de Reynaldo, o livro traz prefácio do professor da PUC-Rio Júlio Diniz e uma pesquisa da recepção crítica por meio de artigos publicados na década de 1960.